Distante 18 km da sede do município de Castelo do Piauí, a localidade Tucuns dos Miguel guarda indícios da presença indígena e vários vestígios da passagem do homem primitivo por nossa região através das inscrições rupestres (gravuras e pinturas) que enfeitam as paredes rochosas das cavernas.
O Castelinho
Encravada em meio a uma vegetação fechada, típica dos sertões nordestinos, uma formação arenítica de mais ou menos 6 metros de altura se destaca próxima árvores de pequeno e médio porte. O Castelinho, como é conhecida essa formação, também possui arcos e pequenas torres que lembram os mais remotos castelos medievais, e é mais um na Terra dos Castelos.
Vestígios pré-históricos
Além da exuberante beleza o Castelinho serviu de abrigo e moradia para populações indígenas e primitivas que habitaram a região de Castelo do Piauí e o utilizaram para se proteger das intempéries climáticas deixando grafadas em suas paredes, muitos registros de arte rupestre.
Furna do Morcego
Próximo ao Castelinho está a Furna do Morcego, uma caverna onde a concentração desse mamífero que voa é muito grande. São centenas de morcegos voando a uma pequena altura que dificulta a permanência no interior da furna por muito tempo. Também há registros arqueológicos em suas paredes, mesmo em menor número, mas de rara beleza.
Em uma breve observação das pinturas rupestres presentes nas formações rochosas da localidade Tucuns dos Miguel, identificamos grafismos puros e perfeitos símbolos geométricos, além do dinamismo marcante da tradição Nordeste em algumas figuras zoomorfas e antropomorfas e do estatismo característico da tradição Agreste em outras.
Texto: Augusto Júnior Vasconcelos.
Fotos: Stanley Moore.
Apoio Cultural:
0 Comentários