“Quando vi o “aparelho” (entenda óvni) bem próximo do chão e dele sair dos seres de aparência estranha, fiquei com medo e sem saber o que eu fazia. Deu vontade de correr, mais não tive coragem, me lembrei das histórias que ouvia de quando eu era criança dos aparelhos e dos seres que vinham tirar o sangue da gente”.


Esse relato é do vigilante Francisco Germano de Sousa, mais conhecido como “Chiquinho Badú”, que trabalhava na Praça da Matriz de Nossa Senhora do Desterro em Castelo do Piauí e que teria presenciado tal cena no ano de 1996.


Luzes Misteriosas em Castelo do Piauí.

Objetos estranhos no céu emitindo, luzes capazes de deixar a noite ser confundida com o dia, luzes circulares com cores variadas. Relatos de quem já viu um objeto voador não identificado (óvni) são cheios de mistérios.

A presença de luzes pairando nos céus de Castelo do Piauí é bastante comum. O fenômeno é responsável por criar esferas que podem chegar a diversos tamanhos e formatos e aguçam a curiosidade nas pessoas desde muito tempo.


No interior de nossa região era bastante comum se ouvir falar em histórias de luzes no céu, os mais velhos a chamavam de "aparelhos". E outras diziam ser de seres de outros planetas que vinham para tirar o sangue das pessoas.

As histórias de luzes no céu são comuns em nossa região e já bastante conhecidas, como as da Pedra do Castelo, a da comunidade Picos dos André, a da Ladeira das Lajinhas, a da estrada do Açude Várzea e uma das mais famosas, a terrível Luz da Ladeira das Cajazeiras que dizem já até abduziu pessoas lá (pauta para outra história), dentre outras.

O OVNI que baixou na Praça da Matriz em Castelo

O dia para o personagem desta história transcorria dentro da normalidade como os outros, fez seus afazeres diários e a noite se dirigiu como de costume ao seu posto de trabalho na praça da igreja.

À medida que a noite caía e o movimento diminuía, os moradores do quadro da igreja iam, se recolhendo para mais uma boa noite de sono em suas casas. O único barulho existente naquela tranquila noite era o de uma cabra que desgarrada, procurava um lugar par dormir.

Na companhia de um radinho de pilha e deitado em uma rede de tucum, o vigia observava atento o seu local de trabalho. O silêncio era quase que total, a exceção do barulho da cruviana, que neste dia deu o ar da graça.

Por volta das 2h da manhã, algo estranho e jamais visto surgiu na madrugada fria, apareceu vindo do céu uma luz trazendo um forte clarão que deixou o vigia confuso sem saber se ainda era noite ou se já era dia. Chiquinho disse que pensou em correr mais ficou com medo que lhe acontecesse alguma coisa e decidiu olhar mesmo a luz ofuscando sua visão.

Mesmo com a visão ofuscada pela luz, o intrépido vigilante, viu um objeto planando no ar próximo da superfície até que pousou na praça e dele desceram dois seres de aparência estranha, diferente de tudo que ele já tinha visto.

“O objeto era pequeno, não sei precisar o tamanho, mais ou menos uns 5 metros, não sei e não sei explicar o seu formato. Os dois seres eram baixos e de cabeça grande, a cor eu nem sei dizer qual era, só sei que era estranha e primeiro desceu um e depois o outro, rapaz o tempo demorava uma eternidade para passar”. Disse Chiquinho Badú.


Assustado e sem querer acreditar no que estava vendo, onde tudo aquilo parecia mais um filme de ficção do que realidade, Badú foi até a praça do mercado público, chamar o outro vigilante para ver a inusitada cena. Seu companheiro de trabalho naquela noite inesquecível, dizia está morrendo de sono mais também teria visto o feixe de luz vindo do rumo da igreja e não teria coragem de ir até lá (preservaremos aqui a identidade do outro vigia).

Depois de muita insistência o outro vigilante foi na companhia de Badú. Os dois homens foram voando ao local da aterrissagem da “Nave”, mas, porém, qual não foi á surpresa, o objeto subiu iluminando os céus e desapareceu em altas altitudes. Incrédulo o outro vigia que era um homem de mais idade, ficou dizendo “É um disco voador, é um disco voador”.

Quando a luz finalmente desapareceu e os nervos já acalmados, entre a angústia e o medo, a coragem foi voltando aos vigilantes e Badú disse, espere moço, agora passado o susto, vamos conversar um pouco.

Badú diz que foi testemunha ocular de uma cena que poucos tiveram a oportunidade de ver e disse ainda ao seu amigo que ninguém iria acreditar nele mais tinha suas próprias convicções e que podia passar mil anos, mas não ia esquecer daquilo que viu e dizer um milhão de vezes que é verdade.

Chiquinho também nos contou que viu outra luz no céu quando estava pescando no Rio Cais nas proximidades do povoado Resfriado e que dessa vez ela era clara e azulada, forte e com aparência de um foguete.

Texto: Augusto Júnior Vasconcelos.

Informações do texto : Francisco Germano de Sousa.

Fotos: Augusto Júnior Vasconcelos e Mardonio Soares.

Arte: F Gerson Meneses.

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